Amanhã 20:20 - 21:50Capítulos Mortais (Áustria)

Cinema de Portugal
 

Cinema de Portugal

 

Quando o século XIX estava chegando ao fim, os empresários do cinema Português decidiram usar a tecnologia americana em vez da francesa. Assim, foi o cinetoscópio de Thomas Alva Edison o dispositivo escolhido para projetar os primeiros filmes em Lisboa, ignorando cinematógrafo dos Lumière.

Embora as projeções fossem umas das primeiras na Europa, os primeiros filmes que se apresentaram em Portugal não foram produzidos no país. Assim, as produções feitas pelo cineasta britânico Robert William Paul foram adquiridas pelos promotores de cinema privado para exposições no Coliseu Real em 1896.

Os Crimes de Diogo Alves

Os Crimes de Diogo Alves

Começos

Quase dez anos depois das primeiras projeções, as primeiras produtoras começaram a se estabelecer. Uma das mais importantes daqueles anos foi Invicta Film, criada no Porto pelo magnata Nunes de Mattos. A empresa se especializou em documentários relevantes para a história de Portugal.

Entretanto, em Lisboa, ex-fotógrafos como João Freire Correia, dirigiram documentários de sucesso como A Batalha das Flores no Campo Grande (1907) e Os Crimes de Diogo Alves (1909). Algum tempo depois, Julio Costa e João Almeida se uniram às aventuras de Correia e criaram a Empresa Cinematográfica Ideal, uma empresa que tinha como objetivo melhorar a produção e distribuição de filmes portugueses. Vale ressaltar que João Freire Correia foi também o fundador do primeiro teatro de cinema no país.

Período entre guerras

Quando a guerra estava no seu ponto mais alto, os cineastas portugueses tentaram refletir melhores aspectos da vida, como a comédia e a música, com filmes como O Pátio das Cantigas (1942) e o filme de Arthur Duarte O Costa Castelo (1943). Ao mesmo tempo, uma tendência de direita nos filmes, apoiados por políticos de alto escalão, começou a ganhar adeptos com filmes como o de Manuel García, Inês de Castro (1945) e o filme de Armando de Miranda Capas Negras (1947).

   

Capas Negras

Capas Negras

Manoel de Oliveira

Manoel de Oliveira

A era do Cinema Novo

Este movimento, inspirado pelo neo-realismo e as novas tendências do cinema francês foi criado por cineastas brasileiros radicados em Portugal nos anos 60 e 70. Os diretores mais proeminentes do Cinema Novo foram: Paulo Rocha, Antonio da Cunha e Fernando Lopes.

Manoel de Oliveira, o maior diretor português, começou seu caminho na mesma época. Apesar de sua carreira ter começado em 1931 com um curta-metragem chamado Douro, Faina Fluvial, ele se consolidou como diretor quatro décadas mais tarde, com Benilde (1975). Entre seus mais de trinta filmes, os mais importantes são Francisca (1979), O Convento (1995) e Joia de Família (2002).

Apesar dos sucessos de Manoel de Oliveira, a indústria portuguesa cinematográfica despencou drasticamente perdendo a importância que adquiriu com o movimento Cinema Novo. No entanto, filmes como o de Carlos Carrera O Crime do Padre Amaro (2005) foram exitosos na cena internacional.

 

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